V Congresso Luso- Brasileiro de Medicina Intensiva Ocorreu em Recife de 9 a 11 de Junho de 2016.

O V CONGRESSO LUSO-BRASILEIRO DE MEDICINA INTENSIVA , uma iniciativa da Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) e da Sociedade Portuguesa de Cuidados Intensivos (SPCI) aconteceu em Recife de 9 a 11 de junho no Hotel Best Western Manibu Plaza onde aconteceram palestras excelentes dos intensivistas portugueses Antero Fernandes (Presidente da SPCI), Antonio Marques, Antonio Almeira, João Gouveia, Igor Millet, Sofia Escorcio, Ricardo Matos, Rui Moreno, Paulo Maia e Carla Teixeira. Já os intensivistas Brasileiros foram representados por Ederlon Rezende ( que foi homenageado pelos portugueses), iro Leite, Fernando Suparregui Dias, Jorge Paranhos, Ludhmila Abrahão Hajjar, Filomena Galas, Carmen Valente Barbas, Adriana Alves dos Santos, Alexandre Negri, Debora Feijo, Esperidião Aquim, Fátima Negri, Nara Azeredo, Patricia Melo, Odin Barbosa e Marcos Galindo entre outros. Foram abordados temas importantes como SEPSE-3, VIROSES, Sindrome do Desconforto Respiratório Agudo, ECMO, monitorização hemodinâmica, Delirium e sedação, Desospitalização e cuidados paliativos. Foram apresentados também os artigos mais relevantes de 2016. Forma apresentados e discutidos vários pôsteres com trabalhos apresentados pelas equipes multidisciplinares. Nos dias 07 e 8 de junho ocorreram os cursos pre-congresso de Ventilação Mecânica (VENUTI), ecocardiografia em terapia intensiva ( ECOTIN).

Dentre os artigos mais relevantes de 2016 foi apresentado artigo de revisão de circulação extracorpórea veno-venosa (ECMO) para insuficiência respiratória aguda publicado no Intensive Care Medicine, Intensive Care Med (2016) 42:712–724 (PDF), pelos autores: Eddy Fan, Luciano Gattinoni, Alain Combes, Matthieu Schmidt, Giles Peek5, Dan Brodie6,
Thomas Muller, Andrea Morelli, V. Marco Ranieri, Antonio Pesenti, Laurent Brochard, Carol Hodgson, Cecile Van Kiersbilck, Antoine Roch, Michael Quintel and Laurent Papazian. Este artigo mostra como deve ser montado o circuito de ECMO , assim como deve ser instalada a monitorização do paciente em insuficiência respiratória durante a ECMO veno-venosa segundo a figura 1 a seguir.

Mostra também que tipo de ECMO indicar nos casos de Hipoxemia ( com disfunção de ventrículo direito e esquerdo e nos casos de Hipercapnia acompanhado ou não de hipoxemia.

E por fim os autores orientaram o que investigar quando a oferta de oxigênio não se mantém adequada nestes pacientes.

ECMO ainda foi o tema da III Reunião das UTIs de São Paulo