Dia Mundial da Sepse - Movimento conscientiza comunidade médica e população em geral sobre a Sepse

Conhecida também como septicemia ou infecção generalizada, a Sepse é a resposta inadequada do organismo à presença de uma infecção localizada em determinado órgão. Em prol da conscientização à doença, o Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), junto com o Global Sepsis Alliance, promove a campanha “Para a Sepse, Salve Vidas”, atrelada ao Dia Mundial da Sepse, celebrado em 13 de setembro.

O objetivo do movimento é aumentar a percepção do público leigo e dos profissionais da saúde sobre a doença que responde por cerca de 240 mil mortes anuais no Brasil. Atualmente a sepse é a principal causa de mortes nas unidades de terapia intensiva (UTI), causando mais óbitos do que o infarto do miocárdio e alguns tipos de câncer.

“Nosso objetivo é chamar a atenção para este importante problema de saúde pública e realizar atividades que promovam sua divulgação”, explica a Dra. Flavia Ribeiro Machado, professora livre docente da disciplina de  Anestesiologia, Dor e Terapia Intensiva Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) e Coordenadora do ILAS.

Este ano, o ILAS se programa, juntamente com entidades médicas e da área da saúde para o envio (eletrônico ou via correio) de folhetos específicos aos profissionais da área, além da distribuição de folders para a população leiga em diversas cidades do país.

As sociedades participantes são Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB), Associação Médica Brasileira (AMB), Associação Brasileira de Enfermagem (ABEN), Conselho Federal de Medicina (CFM), Associação Brasileira de Medicina de Urgência e Emergência (Abramurgem), Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

“Além disso, a AMIB, em parceria com o ILAS, também fará um movimento para estimular suas regionais a realizarem ações em hospitais específicos. Haverá, inclusive, uma ação com uma unidade móvel em São Paulo, no Hospital das Clínicas, com o intuito de propiciar esclarecimentos aos profissionais da saúde e ao público em geral sobre a sua causa”, complementa Dra. Flávia.