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XII Fórum Internacional de Sepse: renovando o conhecimento para salvar vidas

EM 28 e 29 de maio, acontece o XII Fórum Internacional de Sepse, no Hotel Caesar Park, em São Paulo. Coordenado pelo Instituto Latino Americano de Sepse (ILAS), o objetivo é integrar pesquisa clínica e experimental, fundindo o conhecimento e experiência de médicos e profissionais de saúde de diversas especialidades. A expectativa é de superar o público da última edição – superior a 500 inscritos.

O conteúdo da programação contém um aspecto translacional em sua essência, abordando temas multidisciplinares. Dentre os principais estão qualidade de vida do paciente séptico; aplicação dos resultados de estudos à realidade do Brasil; protocolos de atendimento gerenciados; manejo hemodinâmico; infecções nosocomiais; aumento da sensibilidade para diagnóstico; e suporte às disfunções orgânicas. 

Um dos destaques será a apresentação dos trabalhos de renomados pesquisadores internacionais. Na Sessão Temática ‘A Polêmica da SvO2’ serão apresentados os estudos ARISE (Australasian Resuscitation In Sepsis Evaluation), pelo médico australiano, membro do Instituto George na Divisão de Cuidados Intensivos e Trauma, Simon Finfer; e o PROMISE (Protocolised Management In Sepsis), da pesquisadora inglesa, criadora do ICNARC (Intensive Care National Audit & Research Centre), Kathy Rowan. Após apresentação, a dra. Flávia Machado, vice-presidente do ILAS e presidente da Comissão Científica do Fórum, coordena uma discussão sobre aplicação destes pontos no cenário brasileiro atual a fim de reduzir a elevada taxa de mortalidade ainda persistente no país.

Pela primeira vez, a Pediatria integrará o evento. Os principais pediatras intervencionistas de São Paulo estarão presentes em três mesas de debate. Flávia Machado adianta que o presidente da Sociedade Paulista de Terapia Intensiva (SOPATI), José Roberto Fioretto, é um dos convidados para a estreia dessa nova especialidade dentro do Fórum. No primeiro dia do evento, estará em pauta a posição do Brasil no que se refere à sepse pediátrica e, no dia 29, o assunto será avaliação e tratamento da disfunção orgânica.

Reinaldo Salomão, presidente do ILAS e membro da Comissão Científica, afirma que a importância do encontro para a medicina brasileira é substancial, uma vez que se trata do principal evento sobre sepse da Amédica Latina. “Nosso índice de mortalidade é de 54%, um dos maiores do mundo. Por isso, é essencial que os nossos profissionais, principalmente, tenham consciência de tamanha calamidade – bem como compreendam a dimensão da questão e a importância de atualizar-se constantemente para melhor lidar com o problema. Temos o foco de desenvolver, renovar, atualizar e disseminar o conhecimento”.

Simpósio Multidisciplinar

O Simpósio Multidisciplinar ocorre concomitantemente, desenvolvendo a conexão entre todos os setores dentro do campo da saúde – médicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, biomédicos, biólogos e membros de gerência hospitalar.

“Idealizamos o Fórum como um centro de discussão e participação ativa, promovendo reunião de diferentes olhares acerca da sepse. Em todas as edições, lapidamos o conceito de que para aplicar uma terapêutica com sucesso é necessária a formação de um time em prol do mesmo propósito”, destaca Salomão. 

Em geral, os primeiros sinais de sepse observados são, na maioria das vezes, relatados pela equipe de enfermagem, entretanto, esses sintomas também podem surgir durante uma sessão de fisioterapia ou de fonoaudiologia, por exemplo. Já a farmácia e o laboratório participam ativamente dispensando prontamente a medicação e liberando resultados de emergência, permitindo que a equipe médica disponha de informações e material necessário para a rápida aplicação do tratamento. Qualquer profissional que participe do cuidado pode ajudar a salvar mais uma vida, uma vez treinado a reconhecer a importância dessa doença e sua gravidade.

“Baseado neste fato, criamos um simpósio multidisciplinar, em sua terceira edição este ano, cujo objetivo é envolver outros profissionais, além de médicos, para que o protocolo de sepse possa ser ainda mais eficiente. A primeira contou com 70 ouvintes, na segunda tivemos mais de 100 participantes e nossa expectativa é a de que este ano a participação seja ainda maior”, conta a enfermeira Juliana Lubarino Diniz de Souza, Coordenadora do ILAS.

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