SOPATI Sociedade Paulista de Terapia Intensiva
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Entrevista com o Presidente do XIII COPATI – Dr. Carlos Carvalho

Em entrevista, o Dr. Carlos Carvalho, presidente do Congresso, conta sobre a organização do encontro e a preocupação da SOPATI em ir além da programação científica de qualidade, oferecendo também um ambiente de convívio social com os colegas. Confira na íntegra:

Como foi a preparação da programação científica do XIII COPATI? 

Com o tema “Abordagem Multidisciplinar do Paciente Grave”, nosso objetivo foi oferecer uma visão global do paciente. As discussões foram embasadas nas novidades da literatura médica da terapia intensiva e nos tópicos mais comentados em congressos internacionais. Convidamos palestrantes nacionais e internacionais de renome para ministrar aulas sobre os mais atuais assuntos da especialidade. Além de temas voltados aos médicos, temos subcomissões de enfermagem, fisioterapia, pediatria e outros. Portanto, colegas de todas as áreas, não só podem participar de sessões conjuntas, como também foram contemplados no programa com assuntos de interesse de sua especialidade. O COPATI promove atualização para o profissional em todas as áreas, pois a terapia intensiva possui um trabalho bem amplo, atuando em diversas funções do corpo, como a neurológica, cardiorrespiratória, renal, infecciosa, etc. 

O que  motivou a escolha do local?

A escolha de Campos do Jordão como sede do COPATI já se tornou uma tradição, pois já o realizamos aqui há quatro anos. Escolhemos esta cidade porque a localização facilita a vinda de colegas do interior, além de ser de fácil acesso também para os da capital. Outro motivo é que se fizermos um Congresso na capital, os médicos de São Paulo acabam intercalando trabalho e evento, não conseguem se dedicar totalmente. Pesa também o fato de Campos ser uma atração turística, o que também anima as pessoas a trazerem a família e até a ficarem mais para aproveitar o final de semana. No entanto, por outro lado, realizar o COPATI aqui aumenta os custos da organização porque há gastos com transporte e acomodação da equipe. Para viabilizar o local,  buscamos patrocínio de diversas empresas e temos obtido a resposta suficiente devido a repercussão nacional e internacional do CO PATI. Mesmo com esse aspecto logístico, mantemos Campos como nossa opção porque a equipe organizadora tem em mente que o Congresso não é somente a programação científica, valorizamos também a interação entre os profissionais. Trocar ideias, discutir tópicos, o convívio social é fundamental, na nossa opinião. Na terapia intensiva, pelo fato de profissional ficar em ambiente fechado lidando com pacientes graves, muitas vezes fica complicada a interação com a equipe multidisciplinar. Em um evento como este há essa oportunidade de conviver com os profissionais de todas as áreas da saúde fora da UTI. 

Quais são as expectativas da SOPATI para o Congresso?

Os resultados iniciais do Congresso sobre presença e a questão financeira foram satisfatórios para a SOPATI. Recebemos mais de 700 congressistas para esta edição, o que é uma participação significativa. 

Na sua opinião, por que é importante a atualização na terapia intensiva? 

É muito importante que os colegas compareçam a eventos como o COPATI porque o ambiente da terapia intensiva é onde o paciente estará mais vulnerável, um momento de grande risco de vida, então é fundamental que o profissional saiba reconhecer uma situação de potencial gravidade para poder tomar as medidas necessárias rapidamente. A terapia intensiva é uma especialidade nova, que vem se desenvolvendo e gerando novos conhecimentos com uma frequência com a publicação de diversas pesquisas. Por estar lidando com pacientes de risco, o profissional tem de se manter atualizado para fazer as melhores escolhas. Hoje, a quantidade de informações científicas publicadas é muito grande e por isso é difícil para quem está na linha de frente, dando plantão ou cuidando de pacientes 12h por dia, por exemplo, conseguir ler toda essa literatura. Os eventos científicos, como o COPATI, auxiliam nessa tarefa, condensando o que é mais relevante. Sem dúvida, a dedicação a um congresso faz toda a diferença para quando o profissional retornar a sua UTI e a seus pacientes.

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