SOPATI Sociedade Paulista de Terapia Intensiva
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Entrevista com Dr. Jorge Valiatti – Presidente da SOPATI

O presidente da SOPATI, Dr. Jorge Valiatti, conta mais sobre a preparação do XIII COPATI e também fala da preocupação da Sociedade com a educação continuada do associado. Leia a íntegra:

Como foi a preparação da décima terceira edição do COPATI? 

A preparação do Congresso é feita com muita antecedência. A comissão científica realizou um excelente trabalho escolhendo os especialistas relacionados a cada tema específico. Este ano optamos por abordar a questão da multidisciplinaridade porque na verdade a terapia intensiva não é feita somente de médicos e sim de uma equipe multiprofissional, com enfermeiros, fisioterapeutas, psicólogos, nutricionistas. Há uma gama de profissionais que são indispensáveis no cotidiano clínico e quisemos contemplar assuntos de interesse de todos. A característica do COPATI sempre foi ter salas reservadas para cada especialidade, neste ano inovamos no sentido de investir também em sessões conjuntas com a participação de toda a equipe multidisciplinar, cerca de 30% das atividades do evento são nesses moldes. Com certeza, o COPATI já é um grande sucesso, foi o primeiro grande evento da terapia intensiva brasileira, temos um programa de alta qualidade. Aqui buscamos priorizar palestrantes paulistas, além de alguns convidados internacionais. Nosso foco é dar espaço ao intensivista de São Paulo. Sobre o local, escolhemos Campos do Jordão já há quatro edições porque a cidade possibilita a aproximação entre os colegas e torna o Congresso uma oportunidade de passeio com a família. O Centro de Convenções atende as nossas expectativas de presença e é bem localizado, perto do centro comercial. Fizemos uma pesquisa com os associados para saber se havia o desejo de retirar o evento de Campos e a resposta foi quase unânime de que deve permanecer. 

O sr. gostaria de destacar algum assunto da programação científica?

Em todos as edições, sempre procuramos abordar os principais assuntos da terapia intensiva. Neste ano, vale destacar as mesas redondas sobre Sepse, que mata mais do que doenças cardiovasculares, e sobre as questões da insuficiência respiratória e ventilação mecânica. Na verdade, fizemos um apanhado das principais situações apresentadas nas Unidades de Terapia Intensiva. Também demos espaço a discussões acerca de gestão, segurança do paciente e ética. A programação teve ainda mesas com juristas que esclareceram sobre até onde a terapia intensiva pode ir na questão da terminalidade da vida, o que é ético e o que não é.

As expectativas da SOPATI foram atendidas?

Tranquilamente. Estou muito feliz com o desempenho do Congresso, no primeiro dia contabilizamos 600 inscritos fora palestrantes. O que é mais importante para a SOPATI não é o lucro, obviamente que não podem haver prejuízos, mas nosso foco é o associado, nossa intenção é oferecer o melhor. O que caracterizou a minha gestão, e certamente assim continuará nas próximas gestões, é que nossas atividades não estão restritas somente ao Congresso. Temos  programas de atualização constantes, por exemplo, um projeto muito interessante é o “SOPATI mais perto de você”, no qual nós vamos até o interior do Estado em determinado dia da semana e organizamos reuniões com os médicos locais, normalmente nas sedes regionais da Sociedade. Temos também em anos intercalados ao Congresso, o nosso curso realizado em São Paulo. Em final de gestão, estou realmente muito satisfeito com o COPATI e com a Sociedade.

Na sua opinião, por que é importante a atualização constante da equipe multidisciplinar na terapia intensiva?

A atualização em qualquer área do conhecimento é muito importante.  Atualmente, se discute a necessidade da  realização de congressos devido ao fácil acesso que temos hoje à informação científica. No entanto, sou defensor de que nada substitui a interação com os colegas e a oportunidade de tirar dúvidas com os palestrantes, o que acontece no Congresso. É muito importante para nós que a cada dois anos possamos nos encontrar no COPATI, rever amigos, estudar as novidades da literatura, debater o que é melhor para a sociedade.

Quer acrescentar algo?

Gostaria de agradecer os nossos associados, a comissão organizadora, a equipe multidisciplinar, que fizeram o XIII COPATI acontecer. Este ano tivemos muitas pessoas envolvidas na organização pois a programação é bastante extensa em cinco salas de auditório. Enfim, gostaria de estender o meu agradecimento a todos que diariamente contribuem para a evolução da terapia intensiva exercendo suas atividades na UTI.

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