Com a palavra, a dra. Mariza D'Agostino Dias

Com a palavra, a dra. Mariza D'Agostino Dias, presidente de honra do COPATI e uma das fundadoras da SOPATI

Quais as expectativas para o XIII COPATI? 

É um congresso de atualização e reciclagem, interessa não somente aos médicos, mas a todos os profissionais da área de terapia intensiva. É uma oportunidade para a participação de todos do Estado de São Paulo, pois ocorrerá em uma cidade mais próxima, com incontáveis atrativos turísticos, Campos de Jordão. Do ponto de vista científico, será da maior importância, apresentando abordagens diferentes de questões relevantes e imprescindíveis à medicina intensiva.                       

Como uma das fundadoras da SOPATI, como analisa a trajetória da entidade em 36 anos de existência?

Na época em que iniciamos a Sociedade era uma coisa bastante incipiente e desconhecida. Ao longo desse tempo, tudo mudou. No mundo inteiro, a área de terapia intensiva passou a ser cada vez mais importante no campo hospitalar.  A SOPATI está se sempre interagindo em debates sobre as novidades tecnológicas, estudos... Antigamente se pensava apenas na parte técnica, em como cuidar do paciente. Somente ao longo do tempo, percebeu-se a importância da família, da planta física [do quarto], dos equipamentos, que eram grandes. Depois ganhou grande atenção a evolução tecnológica. Atualmente se consegue cuidar de um paciente em um ambiente quase semelhante a um quarto normal, com pequenos aparelhos e uma condição melhor de humanismo.                

O que significa ser presidente de honra do COPATI?

Fui convidada a ser presidente de honra do encontro científico mais importante da medicina intensiva da cidade de São Paulo. Estou orgulhosa, muito agradecida pela lembrança e destaque. Participarei das atividades específicas de minha área, a hiperbárica. Será uma satisfação indescritível ocupar a mesa de abertura ao lado de renomados nomes do intensivismo.