SOPATI Sociedade Paulista de Terapia Intensiva
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XIII COPATI - Com a palavra o Prof. Dr. Carlos Carvalho, presidente do COPATI 2013

De 17 a 21 de setembro, será realizado em Campos do Jordão, no interior de São Paulo, o XIII Congresso Paulista de Terapia Intensiva (COPATI). O encontro científico contará com palestras de convidados nacionais e internacionais, que discutirão assuntos relevantes para a especialidade.

O Prof. Dr. Carlos Carvalho é o convidado da SOPATI neste ano para presidir o Congresso. Com mais de 200 publicações em revistas científicas de circulação internacional nas especialidades de terapia intensiva e pneumologia, ele, juntamente com a equipe da UTI-Respiratória do HC-FMUSP, é autor do trabalho brasileiro mais citado pelos periódicos na área da terapia intensiva sobre estratégias ventilatórias protetoras na síndrome do desconforto respiratório agudo.

No momento, é o professor titular de pneumologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP), chefe da UTI-Respiratória do Hospital das Clínicas e responsável pelo Centro Formador de intensivistas do hospital. Veja o que ele tem a dizer sobre o COPATI 2013 e outros assuntos de interesse para o intensivista de São Paulo:

Quais são suas expectativas para o XIII COPATI?

O COPATI é um evento já tradicional da SOPATI. Esperamos participação expressiva dos intensivistas do Estado de São Paulo, assim como de outras regiões do Brasil. Essa é uma oportunidade de interagir com os colegas, discutir temas científicos, se atualizar dentro da especialidade, e assim oferecer um melhor atendimento ao paciente. Esse ano, teremos como convidados internacionais de medicina intensiva adulta o Prof. Didier Payen, da França e o Dr. Glenn Hernandez, do Chile, especialistas internacionais em sepse, hemodinâmica e neurointensivismo. Na medicina intensiva pediátrica, os convidados internacionais serão os Prof. Alexandre Rotta e Karen Lidsky, com inúmeras publicações em ventilação mecânica e controle glicêmico em UTI pediátrica. Ou seja, o COPATI será um evento ímpar para atualização do sócio da SOPATI.

Por favor, fale da importância de promover reuniões dos médicos intensivistas.

Diariamente, são publicados inúmeros novos estudos na Medicina. É importante que essas novidades sejam discutidas. As reuniões científicas, por congregar diferentes profissionais com distintas subespecializações, são oportunidades para trocar informações e discutir perspectivas científicas, mantendo o intensivista sempre atualizado.

Como o médico se beneficia ao participar da SOPATI?

A SOPATI foi fundada em 1977. Desde então, vem trabalhando em prol da defesa profissional do intensivista e pela priorização de uma formação de qualidade. Foi a primeira sociedade regional de terapia intensiva do Brasil. Os intensivistas se organizaram e isso foi fundamental para a consolidação da especialidade dentro da medicina. Estimulou os médicos a se especializarem na área. Depois, foi criada a Associação de Medicina Intensiva Brasileira (AMIB) para defender a classe em âmbito nacional.  A SOPATI conquistou, também, uma boa interlocução com o Ministério da Saúde.

Compartilhe conosco um pouco da sua experiência com a mídia ao ser solicitado para comentar sobre a tragédia que ocorreu na Boate Kiss, em Santa Maria (RS). Do ponto de vista ético, nessas situações, que abordagem o médico consultado deve ter?

O médico deve contribuir, informando a população de forma clara e verdadeira. Quando a imprensa requisita esse tipo de esclarecimento, é preciso tomar o cuidado de evitar os extremos: não causar alarme excessivo de determinada situação ou negligenciar o dado. Devemos esclarecer os fatos para a sociedade.
Em outras palavras, em todos os casos, o médico deve atender a solicitação da imprensa, sempre visando à informação e a saúde pública, tomando cuidado para não contribuir de forma sensacionalista.

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