SOPATI Sociedade Paulista de Terapia Intensiva
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Edição atual:
2019
SOPATI (SOCIEDADE PAULISTA DE
TERAPIA INTENSIVA), REGIONAL DA AMIB
( ASSOCIAÇÃO DE MEDICINA INTENSIVA
BRASILEIRA) : BOLETIM INFORMATIVO
As pessoas atingidas por uma doença aguda que leva a
insuficiência grave de um ou mais órgãos
( como por
exemplo falta de ar intensa, sonolência e rebaixamento
do nível de consciência, pressão baixa com tontura,
parada de urinar , dor intensa no peito, taquicardia
persistente com tontura, pós trauma, sangramentos
digestivos e ou hemoptise maciça
devem ser
imediatamente levadas a um pronto socorro e se
necessário, internadas numa Unidade de Terapia
Intensiva
(UTI)
onde serão adequadamente
diagnosticadas e continuamente tratadas, sendo o local
mais adequado e seguro do Hospital para o paciente ser
intensivamente e continuamente monitorado e tratado
para a maior possibilidade de reversão e
reestabelecimento de seu quadro clinico grave. Os
familiares devem manter a calma e ajudar o máximo
possível os profissionais de saúde especializados com
informações adequadas, relevantes e resumidas e
auxiliar o máximo possível no cuidado ao paciente
grave.
PACIENTES CRÍTICOS OU GRAVES:
PACIENTES COM INSTABILIDDE OU DISFUNÇÃO GRAVE DE
UM OU MAIS SISTEMAS ORGANICOS COMO POR EXEMPLO:
1. NEUROLOGICA:REBAIXAMENTO DO NIVEL DE
CONSCIÊNCIA E OU COMA.
2. RESPIRATÓRIA: NECESSIDADE DE OXIGENIO OU
SUPORTE VENTILATÓRIO NÃO INVASIVO OU INVASIVO (
VENTILADOR MECANICO) POR INSUFICIÊNCIA
RESPIRATÓRIA AGUDA
3. CARDIACA: ARRITMIA GRAVE, INFARTO DO
MIOCARDIO, EDEMA AGUDO PULMONAR
CARDIOGÊNICO
4. HEMODINAMICA: HIPOTENSÃO COM NECESSIDADE DE
DROGA VASO-ATIVA.
5. INSUFICIENCIA RENAL: PARADA DE DIURESE OU
NECESSIDADE DE DIALISE
6. INSUFICIÊNCIA METABÓLICA GRAVE: CETO-ACIDOSE
DIABÉTICA, CRISE TIREOTÓXICA..
7. INTOXICAÇÃO AGUDA: OVERDOSE DE DROGAS
8. POLITRAUMATISMO GRAVE
9. CHOQUE SEPTICO: INFECÇÃO GENERALIZADA COM
CHOQUE COM NECESSIDADE DE DROGA VASO-ATIVA.
10.
PÓS CIRURGIAS DE GRANDE PORTE OU
COMPLICADAS.
UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA (UTI)
ÁREA DO HOSPITAL DESTINADA A INTERNAÇÃO E
TRATAMENTO CONTÍNUO DE PACIENTES CRITICOS COM
EQUIPAMENTOS ESPECIAIS E COM EQUIPES MÉDICAS , DE
ENFERMAGEM E DE FISIOTERAPEUTAS ESPECIALIZADAS EM
PACIENTES GRAVES OU DE RISCO.
HOSPITAL
ENFERMARIA
UTI
TIPOS DE UTI:
UTI NEO-NATAL: PRESTA ASSISTÊNCIA A PACIENTES COM
IDADE DE 0 A 28 DIAS
UTI PEDIATRICA: PRESTA ASSISTÊNCIA A PACIENTES
DOS 29 DIAS DE IDADE A 14 OU 18 ANOS
UTI ADULTO: ATENDE PACIENTES MAIORES DE 14 OU
18 ANOS
PROFISSIONAIS QUE TRABALHAM NA
TERAPIA INTENSIVA
MÉDICO INTENSIVISTA: MÉDICO ESPECIALIZADO NOS
CUIDADOS CONTÍNUOS DO PACIENTE CRITICO
ENFERMEIRA INTENSIVISTA: ENFERMEIRA
ESPECIALIZADA NOS CUIDADOS CONTINUOS DO PACIENTE
CRÍTICO.
TÉCNICO DE ENFERMAGEM: PROFISSIONAL TREINADO E
HABILITADO PARA APLICAÇÃO DE MEDICAÇÃO,
MONITORIZAÇÃO E CUIDADOS DE HIGIENE DO PACIENTE
CRITICO.
FISIOTERAPEUTA INTENSIVISTA: FISIOTERAPEUTA
ESPECIALIZADO NOS CUIDADOS CONTÍNUOS DO
PACIENTE CRITICO.
NUTRICIONISTA INTENSIVISTA: NUTRICIONISTA
ESPECIALIZADA NA NUTRICÃO DO PACIENTE CRÍTICO.
FONOAUDIOLOGA INTENSIVISTA: FONOAUDIOLOGICA
ESPECIALIZADDA NOS CUIDADOS CONTÍNUOS DO
PACIENTE CRITICO
( DISFAGIA E DISTUBIOS DA FALA E
DEGLUTIÇÃO) .
PSICOLOGA INTENSIVISTA: PSICOLOGA ESPECIALIZADA
NOS DISTURBIOS PSICOLOGICOS DO PACIENTE CRITICO E
DE SEUS FAMILIARES.
FARMACEUTICO INTENSIVISTA: FARMACEUTICO
ESPECIALIZADO NAS MEDICAÇÕES DO PACIENTE CRITICO.
DISPOSITIVOS, APARELHOS E MONITORES
UTILIZADOS NA UTI .
CATETER NASAL DE OXIGENIO: Utilizado
para aumentar a concentração de oxigênio de
21 para até 40% em pacientes com
insuficiência respiratória hipoxemica
MÁSCARA DE OXIGENIO: Utilizada para
aumentar a concentração de oxigênio de 21
para até
50% em pacientes com
insuficiência respiratória hipoxemica
CATETER NASAL DE ALTO
FLUXO: Sistema aquecido e
umidificado que proporciona
fluxos de oxigênio de 30 a 60
L/min e FIO2 de 21 até 100%
para pacientes críticos com
insuficiência respiratória
hipoxêmica
VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA : mascara
nasal e ou facial acoplada a ventilador com
compensação de vazamento para ventilar e
oxigenar paciente em insuficiência
respiratória hipoxemica e hipercapnica
TUBO OROTRAQUEAL: tubo colocado
na traqueia do paciente para proteção
das vias aéreas
(paciente com
rebaixamento do nível de consciencia e
risco de aspiração) e para coneção ao
ventilador mecanico invasivo para
garantir ventilação e oxigenação
enquanto o paciente se recupera da insuficiência respiratória
aguda.
TRAQUEOSTOMIA : Incisão cirúrgica ou
transcutânea diretamente na traqueia do
paciente para respiração espontânea ou
conecção a ventilação mecânica invasiva em
pacientes com dificuldade ou complicações
com o uso de tubo orotraqueal e ou
cronicamente dependente de ventilação mecânica
VENTILADOR MECANICO para ventilação
invasiva: Aparelho utilizado para manter a ventilação
e oxigenação do paciente critico em insuficiência
respiratória. Necessita de ser acoplado a paciente
intubado e ou traqueostomizado.
MONITOR MULTI-PARAMETRICO: O monitor
multi-parametrico é um equipamento que mostra,
simultaneamente, a frequência cardíaca com o traçado
de eletrocardiograma, a saturação de O2, a capnografia,
a pressão arterial, a temperatura e a frequência
respiratória do paciente. .
M AQUINA DE DIÁLISE: Aparelho
utilizado para remoção de excretas e de
liquido do paciente em insuficiência renal
aguda
CARDIOVERSOR ou
DESFIBRILADOR: aparelho
para reverter arritmias graves
com risco de vida como
fibrilação ventricular.
MARCAPASSO
TRANSCUTANEO: utilizado
para manter o ritmo cardiaco em
pacientes com bloqueio A-V.
MONITORAÇÂO DE PRESÂO
ARTERIAL NÃO INVASIVA
no paciente critico com
manguito ao redor do braço
conectado ao monitor
multiparametrico.
PRESSÃO
ARTERIAL
INVASIVA: cateter passado
dentro da artéria ( normalmente
a
arteria
radial)
para
monitorização continua da
pressão arterial do paciente
critico chocado.
PICC: cateter passado em veia
periferica e a ponta posicionada
em veia central
para
administração de soros e
medicmentos em pacientes
criticos.
CATETER VENOSO CENTRAL:
cateter colocado dentro de veia de
grande calibre ( geralmente jugular
ou subclávia) para administração de
medicamentos, soros, sangue e até
mesmo nutrição parenteral.
MONITORIZAÇÃO DE PRESSÃO
INTRACRANIANA (PIC) : consiste
na inserçã de um cateter
intracraniano para monitorização
da pressão intracraniana e
quando intra-ventricular tambem
poderá ser utilizado para
drenagem liquorica nos casos de
hipertensão intra-craniana grave.
SONDA NASO-ENTERAL
:
sonda
colocada através das narinas do
paciente e locada a ponta em seu
intestino delgado para administração
de dieta enteral na impossibilidade de
alimentação por via oral.
GASTROSTOMIA:
cateter
colocado diretamente no estomago
do paciente através de endoscopia
para alimentação do paciente com
impossibilidade
crônica
de
alimentação por via oral.
NUTRIÇÃO PARENTERAL: dieta preparada
para administração endovenosa em cateter
venoso central
na impossibidade da
alimentação oral e ou enteral do paciente
critico.
MOBILIZAÇÃO PRECOCE: o paciente critico assim que melhore
de seu quadro clinico critico deve ser movimentado
precocemente para manutenção de sua massa muscular e sua
melhor e mais precoce reabilitação para o restabelecimento de
sua saúde e de sua funcionalidade.
É IMPORTANTE A UTI SER COORDENADA E ADMINISTRADA
POR PROFISSIONAL MÉDICO ESPECIALIZADO EM TERAPIA
INTENSIVA E SER COMPOSTA POR
EQUIPE
MULTIPROFISSIONAL ESPECIALIZADA EM TERAPIA
INTENSIVA PARA UM CUIDADO INTENSIVO ESPECIALIZADO
AO PACIENTE CRÍTICO PARA GARANTIR SEU DIAGNOSTICO,
TRATAMENTO E MELHORAR SUAS CHANCES DE
RECUPERAÇÃO.
DIRETORIA 2020-2021

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