Departamento de Fisioterapia

Desde sua regulamentação a fisioterapia em toda sua trajetória, ganhou grande destaque nos cuidados respiratórios, tanto nas unidades de internação e principalmente nas unidades de terapia intensiva adulto, pediátricas e neonatais.

Atua como parte integrante da equipe multidisciplinar no atendimento aos pacientes críticos, em diversos momentos.

O maior desafio da atualidade para o fisioterapeuta é minimizar os efeitos do repouso prolongado, sedação e ventilação mecânica a que são submetidos os pacientes críticos.

A FAUTI (Fraqueza adquirida na UTI), a disfunção diafragmática e a perda da funcionalidade são consideradas preditivos de tempo de internação na UTI e hospitalar, tempo de ventilação mecânica, qualidade de vida, probabilidade de alta domiciliar e sobrevida pós alta em até 5 anos. O impacto gerado por estas, no âmbito psicomotor e social foi descrito como Síndrome Pós Terapia Intensiva e seus efeitos podem ser permanentes.Desta forma, a avaliação da funcionalidade na UTI realizada pelo fisioterapeuta se tornou imprescindível, afim de monitorar, identificar e aplicar estratégias direcionadas no momento propicio para minimizar e ou evitar o declínio funcional respiratório e da motricidade.

As atribuições e competências dos Fisioterapeutas intensivista são orientadas e norteadas por direitos e deveres constantes no Código de Ética Profissional e nas Resoluções da Especialidade, que devem ser observados e respeitados, tanto pelas(os) profissionais, quanto pelas instituições empregadoras. No que se refere a Especialidade em Terapia Intensiva Resolução Nº 402 de 03 de Agosto de 2011, o qual define as competências, tendo como referência o 3º artigo da resolução Nº 402.

Na SOPATI como membro integrante da equipe multiprofissional ,nossa meta é promover o desenvolvimento científico, didático e operacional, para melhoria da qualidade de atendimento prestado ao doente de Terapia Intensiva.

Marta Cristina Paulete Damasceno
Coordenadora do Departamento de Fisioterapia da SOPATI