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Simpósio Internacional de Sepse reúne mais de 600 participantes em São Paulo

Em 28 e 29 de maio, aconteceu a décima segunda edição do Fórum Internacional de Sepse, promovido pelo ILAS – Instituto Latino Americano de Sepse. A AMIB, uma das apoiadoras do evento, marcou presença na Feira de Negócios e foi representada na abertura das atividades pelo seu presidente, Dr. Fernando S. Dias (RS), que ao lado o tesoureiro do ILAS, Dr. Luciano Azevedo (SP); o presidente do ILAS, Dr. Reinaldo Salomão (SP); a presidente da ABENTI, Dra. Renata Pietro; e o Dr. Luiz Aranha (SP), representando a Sociedade Brasileira de Infectologia, compôs a mesa.

A primeira conferência do dia foi ministrada pelo norte-americano Daniel Remick que abordou o tema “Pathophysiologic mechanisms in septic shock”. Em seguida aconteceu a sessão temática que contou com a participação de mais dois convidados internacionais: Simon Finfer, da Austrália, e Elisa Estenssoro, da Argentina.

O médico australiano apresentou os dados de seu país, que tem o menor índice de mortalidade por sepse do mundo, com apenas 18%. Ao abrir sua fala, Dr. Finfer disse que não há nenhuma mágica e que os resultados positivos na Austrália se devem a um sistema de saúde pública eficiente e profissionais qualificados. Enfatizou principalmente o atendimento da equipe de enfermagem. Naquele país, há 1,8 enfermeiros por leito de UTI; enquanto no Brasil a RDC-07 recomenda 1 para cada 10 leitos.

Elisa Estenssoro apresentou um panorama de sepse na América Latina, e os índices continuam preocupantes. Segundo a médica, a média de mortalidade por sepse na AL fica em torno de 55%. “Percebemos que a incidência e mortalidade por sepse estão diretamente relacionadas com o perfil sócio econômico do país”, reforçou.

O médico intensivista, Dr. Luciano Azevedo (SP), apresentou dados alarmantes sobre o futuro da sepse em nosso país. Atualmente, segundo o Spread (Sepsis Prevalence Assessment Database), estudo comandado pelo ILAS e AMIBNet, a taxa de mortalidade no Brasil é de 55,7%. O cenário aponta que o nosso país pode chegar a registrar 600 mil casos por ano. “A sepse tem que ser enxergada como um problema de saúde pública”, disse.

Diferentes estudos demonstrados por diferentes participantes apontam que na Argentina a mortalidade está em torno de 56%; no Brasil: 55.7%; na Alemanha: 43%; em Portugal: 28%; nos Estados Unidos: 20%; e na Austrália e Nova Zelândia: 18%.

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