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Humanização na UTI é tema de livro finalista da 56ª edição do Prêmio Jabuti

Foram anunciados, dias atrás, os finalistas do 56ª edição do Jabuti, a mais tradicional premiação da literatura brasileira.

Um dos destaques é o título Medicina Intensiva – Fundamentos e Prática, de Dante Senra, professor titular da disciplina de Terapia Intensiva da Faculdade de Medicina São Leopoldo Mandic de Campinas; coordenador da Unidades de Terapia Intensiva Ala Oeste e de Terapia Intensiva Neurológica do Hospital Samaritano de São Paulo; e da Unidade de Terapia Intensiva do Hospital São José da Beneficência Portuguesa, de São Paulo.

Humanização na UTI

 Um mérito especial de Medicina Intensiva – Fundamentos e Prática é sua contribuição para a adoção e priorização de valores humanitários, éticos e morais no cotidiano da prática médica. Dante Senra inclusive ressalta na introdução da obra que “o conhecimento técnico fundamental para a boa prática da Medicina, tornou-se já há muito tempo longe de ser suficiente para uma assistência de qualidade”. Veja o que mais ele pensa sobre essa questão:

 “Inicialmente, a humanização era somente empregada em aspectos administrativos e físicos da UTI. Com o objetivo de melhorar o ambiente, foi repensada a iluminação, a existência de janelas, relógio e televisão, por exemplo. Mas, começou-se a perceber que a humanização está muito além, é intimamente ligada às pessoas. No livro, salientamos que as atitudes da equipe de saúde não devem apenas centrar-se na realização de tarefas e no monitoramento técnico. O médico tem de conversar com pacientes e familiares, informando todos os detalhes do tratamento, consequências, benefícios e eventuais desvantagens. A relação médico-paciente é nosso maior patrimônio e deve ser valorizada a cada instante”.

Ainda segundo Senra, um dos intuitos do livro é desmistificar a imagem da Terapia Intensiva. “Existe a ideia de que a UTI é um lugar de morte, mas na verdade trata-se de um lugar de vida, onde o paciente está para se recuperar”.

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