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Médico Intensivista poderá obter título de atuação em Cuidados Paliativos

A AMB – Associação Médica Brasileira reuniu todas as especialidades consideradas pré-requisitos para terem a Medicina Paliativa como área de atuação. Participaram os representantes da ANCP – Academia Nacional de Cuidados Paliativos, Sociedade Brasileira de Pediatria, Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, Sociedade Brasileira de Anestesiologia, Sociedade Brasileira de Clínica Médica e da AMIB – Associação de Medicina Intensiva Brasileira.

A AMIB foi representada pela médica Dra. Rachel Moritz, presidente do Comitê de Terminalidade da Vida e Cuidados Paliativos. “A medicina paliativa é uma área de atuação. O título será, no caso dos intensivistas, de Medicina Intensiva - Área de atuação Medicina Paliativa”, explicou a médica.

O consenso foi que para os que foram considerados como especialidades "mãe", isto é, que eram pré requisitos para a Medicina Paliativa no ano de 2013, já foi efetuada a avaliação curricular para a obtenção do título por proficiência. “Já os médicos destas especialidades que não preencheram os pré-requisitos para o Título de Proficiência poderão, este ano, fazer Prova para a Obtenção do Título. A prova está sendo elaborada por representantes de todas as especialidades ‘mãe’”, explicou Dra. Rachel.

Medicina Intensiva - No caso da Medicina Intensiva, como só este ano foi aceita como pré-requisito para o título, haverá em 2014 a chance de obtenção do Título por proficiência (análise curricular). Os documentos necessários, com a devida pontuação, serão publicados em breve no Portal da AMIB, que deverão ser entregues até 30 dias após essa publicação. “Os intensivistas que não conseguirem preencher os requisitos esse ano para a obtenção do título por proficiência poderão realizar a prova para tal em 2015”, informou Dra. Rachel.

Segundo a médica, tendo em vista que a maioria dos óbitos nos dias atuais ocorre nos hospitais e principalmente dentro das UTIs, o médico intensivista é o que mais lida com a morte. Dessa forma é importante que esse profissional saiba promover cuidados paliativos nessas unidades.

“Mais importante ainda, torna-se a manutenção, nas enfermarias, do tratamento paliativo iniciado nas UTIs. Por outro lado, é de igual importância que o médico intensivista saiba como promover cuidados paliativos fora das UTIs para que seja evitada uma internação que somente irá aumentar os custos do tratamento, tanto no sentido de acarretar um maior sofrimento aos pacientes e seus familiares, quanto do ponto de vista financeiro”, acrescentou a médica intensivista.

A médica acrescenta ainda o fato de que a Medicina Paliativa é uma necessidade crescente no mundo moderno e que esta será uma nova área "extramuros" para a atuação do intensivista.

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